terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mais uma

Gostei tanto deste conto de fadas que tenho que partilhar:

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego. Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e
ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e
Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE?
A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Casa de Sócrates

Mandaram-em isto.... Parece anedota... mas se calhar nao é mesmo

A Casa de Sócrates no registo predial, não passa de um simples apartamento.
Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco
assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150
metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro
de1996, 240.000 euros.

Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São
Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que
conduzia um modesto Rover 111.

Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode
Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57
mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano?
Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança.
O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado.

Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco? Sociedade de Venda de
Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está
registado na matrícula da sociedade. No seu site Sócrates Carvalho Pinto de
Sousa, não consta este pormenor.

Segundo fontes, o Ministério Público está a investigar os investimentos
governamentais efectuados nas áreas do tratamento de
resíduos urbanos, e a sua relação com o financiamento de actividades
partidárias, durante o período em que José Sócrates exerceu funções
governativas (Ministro do Ambiente de António Guterres).

Uma das principais dúvidas recai sobre o processo de adjudicação do concurso
para o sistema da recolha e tratamento de resíduos do
Planalto Beirão.

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.
A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio
de Sousa.

Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez. E porque se
tenta ele esquecer?

Porque:

Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto
recebeu o prémio do amigo José Sócrates, e agora é ADMINISTRADOR DA CAIXA
GERAL DE DEPÓSITOS, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.

Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; HOJE É
ELEITA PRESIDENTE DE CAMARA DE FELGUEIRAS, e tem imunidade
parlamentar.

Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no
Centro de Exames de Condução de Tábua.

Compreende-se que Sócrates não se queira lembrar. Que 'ricos' amigos,
hein?...Como é mesmo aquele provérbio?...
'Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!'
Sócrates já não se lembra...Convém que o pessoal não se esqueça!!!

E OS LADRÕES SOMOS NÓS!!!!! .....

O ROUBO CONTINUA!...

Aliás, isto até é NORMA no PARLAMENTO onde estão aqueles CROMOS que votam as leis (para eles , claro) !

Exemplo:
- Um deputado de LISBOA concorre por AVEIRO e fica com o SUBSÍDIO de DESLOCAÇÃO
... Tadinho !!!!!!!!!!!!!

O ministro das Finanças autorizou a concessão de um subsídio de Alojamento a Ascenso Simões, Secretário de Estado da Protecção Civil, no montante de 75% do valor das ajudas de custo estabelecidas para os vencimentos superiores ao índice 405 da Função Pública, ou seja, são mais 1300 € /mês.


O próprio Teixeira dos Santos recebe este subsídio por não possuir residência em Lisboa.Está a viver no Porto, tendo residência oficial em Lisboa.

Continua a dar aulas, ele e a mulher, na Universidade, no Porto ( Faculdade de Economia) e é Presidente da Bolsa de Valores do Porto.

Enquanto estes canalhas andam a roubar o direito ao salário e à carreira dos funcionários, ao mesmo tempo pagam-se a eles próprios 'subsídios de residência', cujos montantes são superiores ao que auferem mensalmente 80% dos funcionários no seu próprio salário! E isto só em 'subsídio'! Ou seja, técnica é esta:
- Rouba-se a muitos, para dar muito, a poucos! Esta é a política do desgoverno, dito
'socialista'!